Núcleo de Estudos em Desenvolvimento Humano Educacional e Social
Artigos sob orientação da Dra. Patrícia Nunes da Fonseca
Escala de atitudes frente à escola: validade fatorial e consistência interna
RESUMO
Esta pesquisa objetivou adaptar a Escala de Atitudes frente à Escola (EAE), reunindo evidências de sua validade fatorial e consistência interna. Realizaram-se dois estudos em João Pessoa. No Estudo 1 participaram 242 estudantes, a maioria de escolas particulares (53,7%) e do sexo feminino (57,7%), com idade média de 14,3. No Estudo 2 participaram 249 estudantes, predominando aqueles de escolas particulares (51%) e do sexo feminino (54,6%), com idade média de 14,6. Nos dois estudos, os participantes responderam a EAE e perguntas demográficas. No primeiro estudo, realizou-se uma análise de Componentes Principais em que se observou a existência de um fator, explicando 33,9% da variância total (a= 0,73). No segundo estudo, comprovou-se através da análise fatorial confirmatória que este modelo unifatorial era aceitável (AGFI = 0,90 e RMSEA = 0,08), com a= 0,70. Concluiu-se que esta medida pode ser empregada adequadamente em pesquisas no contexto em que foi adaptada.
Palavras-chave: atitudes; escolas; estudantes.
Para ver o artigo na integra clique no link: http://www.scielo.br/pdf/pee/v11n2/v11n2a08.pdf
Escala de Autocontrole: adaptação brasileira e evidências de validade de construto
RESUMO
O presente estudo teve como objetivo adaptar a Escala de Autocontrole (EAC) para o contexto brasileiro, reunindo evidências de sua validade fatorial e consistência interna. Participaram 244 estudantes dos ensinos fundamental e médio de escolas públicas e privadas do município de João Pessoa (PB). A maioria dos estudantes foi do sexo feminino, com idades compreendidas entre os 12 e 42 anos, solteira e católica. Esses participantes responderam à EAC e perguntas demográficas. Realizou-se uma análise de Componentes Principais (rotação varimax), observando-se seis fatores que explicaram conjuntamente 59,5% da variância total. A consistência interna de seus fatores (alfa de Cronbach) variou de 0,62 a 0,82, valores considerados aceitáveis. Conclui-se que essa medida pode ser empregada adequadamente em pesquisas no contexto em que foi adaptada, mostrando evidências de validade de construto. Entretanto, sugerem-se novos estudos, checando sua invariância fatorial e poder explicativo em relação a comportamentos socialmente desviantes.
Palavras-chave: autocontrole; escala; comportamento criminal; validade.
Para ver o artigo na integra clique no link: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/avp/v12n3/v12n3a13.pdf
Versão abreviada da Escala Triangular do Amor: evidências de validade fatorial e consistência interna
RESUMO
O presente estudo teve como objetivo conhecer os parâmetros psicométricos de uma versão reduzida da Escala Triangular do Amor. Especificamente, procurou-se reunir evidências de sua validade fatorial e consistência interna no contexto paraibano. Participaram 307 estudantes universitários da cidade de João Pessoa (PB), que mantinham um relacionamento heterossexual estável, com idade média de 23,4 anos (dp = 6,22; amplitude de 17 a 56 anos). A maioria foi do sexo feminino (69,4%) e solteira (73%). Os participantes responderam a Escala Triangular do Amor e perguntas demográficas. Os resultados apoiaram a adequação psicométrica dessa medida, que apresentou três componentes (rotação varimax; explicando 67,7% da variância total), com Alfas de Cronbach satisfatórios: compromisso (α = 0,88), paixão (α = 0,87) e intimidade (α = 0,86). As mulheres pontuaram mais em compromisso do que fizeram os homens. Estes resultados foram discutidos à luz da literatura, confirmando-se a adequação desta medida. Pesquisas futuras foram sugeridas.
Palavras-chave: amor; escala; triangular; validade fatorial; consistência interna.
Para ver o artigo na integra clique no link: http:http://www.scielo.br/pdf/epsic/v14n1/a05v14n1
O impacto da hospitalização em crianças de 1 a 5 anos de idade
RESUMO
O presente trabalho se propõe a identificar as reações físicas e emocionais das crianças de 1 a 5 anos. A população alvo constou de 56 crianças internadas no Hospital Pediátrico Monsenhor Pedro Rocha de Oliveira, no Crato, Ceará. Os dados foram obtidos a partir de um formulário especialmente construído para a pesquisa e da observação. Os resultados demonstraram que o grupo de crianças que tiveram acompanhantes durante a hospitalização apresentou menor freqüência de reações físicas, tais como: choro, vômitos, diarréia, taquicardia, inapetência, insônia, enurese noturna, e emocionais tais como: indiferença, medo, apatia, agressividade e irritabilidade, do que o grupo de crianças, sem acompanhantes, durante a internação. Os acompanhantes das crianças mostraram-se cooperativos com a equipe de saúde. Concluímos que se deve exigir dos governantes políticas públicas que privilegiem a criança, especialmente no que diz respeito ao direito de permanecer com um familiar quando em situação de internamento hospitalar.
Palavras-chave: Hospitalização; Crianças; Reações emocionais.
Para ver o artigo na integra clique: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rsbph/v7n2/v7n2a05.pdf
Escala de Identificação com Grupos Alternativos: construção e comprovação da estrutura fatorial
RESUMO
O objetivo deste estudo foi construir e validar uma escala para medir a identificação dos jovens com grupos alternativos. Participaram da pesquisa 548 estudantes do ensino médio, majoritariamente com idade variando de 13e 19 anos (97,6%; M=16,2, DP=1,74). Estes responderam um bloco de questionários, entre os quais a Escala de Identificação com Grupos Alternativos, que se compõe de sete itens-grupos (hippies, punks, skinheads, head bangers, skatistas ,surfistas e funkeiros), respondidos em escala de cinco pontos. Os resultados indicaram uma estrutura unifatorial, com todos os itens apresentando saturações acima de 0,65; este fator geral obteve um eigenvalue de 4,02, explicando 56%da variância total, com consistência interna (α de Cronbach) de 0,87. Portanto, conclui-se que esta é uma medidaadequada para fins de pesquisa, sendo útil quando o propósito for conhecer a identificação dos jovens com grupos alternativos, a exemplo dos surfistas e punks.
Palavras-Chave: Grupos alternativos; Identificação grupal; Jovens.
Para ver o artigo na integra clique: http://www.scielo.br/pdf/pusf/v10n2/v10n2a03
Escala de Ajustamento Escolar: estrutura fatorial e correlatos demográficos
RESUMO
O presente estudo procurou comprovar a estrutura fatorial da Escala de Ajustamento Escolar para a realidade brasileira. Participaram 249 estudantes de escolas públicas (49%) e particulares (51%) de João Pessoa, PB. A maioria era do sexo feminino (54,6%), com idades variando entre 11 e 20 anos (m=14,6; dp=2,11). Estes responderam à Escala de Ajustamento Escolar (EAE) e perguntas demográficas. Os resultados indicaram que o modelo com quatro componentes (dificuldades disciplinares, dificuldades acadêmicas, aspectos gerais sobre a escola e relacionamento com professores e estudantes) foi o mais adequado para a EAE. Por meio de uma MANOVA, verificou-se que houve diferença na pontuação dos participantes em relação aos componentes II (dificuldades acadêmicas) e IV (relacionamento com professores e estudantes), segundo a série e o tipo de escola, respectivamente. Concluiu-se que este é um instrumento adequado psicometricamente, sendo representado melhor por um modelo tetrafatorial.
Palavras-chave: Ajustamento; Escola; Validade fatorial; Escala.
Para ver o artigo na integra clique: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?pid=S1677-04712011000100002&script=sci_arttext
Escala De Hábitos De Estudo: Evidências De Validade De Construto
RESUMO
Este artigo objetivou reunir evidências de validade de construto da Escala de Hábitos de Estudo (EHE). No Estudo 1 participaram 242 estudantes do ensino fundamental e médio, com média de idade de 14,3 anos. Eles responderam a EHE e perguntas demográficas. Por meio de análise dos componentes principais foi observada uma estrutura unidimensional, cujo alfa de Cronbach (consistência interna) foi 0,65. No Estudo 2 participaram 249 estudantes dos mesmos níveis educacionais, com idademédia de 14,6, que responderam os mesmos instrumentos. Testou-se a estrutura unidimensional por meio de análise fatorial confirmatória. Os indicadores de ajuste desse modelo foram satisfatórios, apoiando a unidimensionalidade da escala. Sua consistência interna foi com alfa de Cronbach (0,74) e confiabilidade composta (0,70), apoiando este parâmetro da EHE. Concluiu-se que essa medida apresenta evidências de validade de construto, podendo ser utilizada em pesquisas futuras.
Palavras-chave: hábitos de estudo; escala; validade; precisão
Para ver o artigo na integra clique: http://www.vvgouveia.net/images/Gouveia_2013_Escala_de_habitos_de_estudo_-_evidencias_de_validade_de_construto.pdf
Trabalho docente: Que aspectos sociodemográficos e ocupacionais predizem o bem-estar subjetivo?
RESUMO
Este estudo teve como objetivo conhecer quais os aspectos sociodemográficos e ocupacionais que melhor predizem o bem-estar subjetivo de professores das escolas públicas e privadas do estado da Paraíba que estão cursando Pedagogia em regime especial. Participaram 313 professores, que responderam a Escala de Afetos Positivos e Negativos, a Escala de Vitalidade, o Questionário de Saúde Geral – QSG-12 e a Escala de Satisfação com a Vida e perguntas socioocupacionais. Dentre os resultados encontrados, destacam-se o grau de satisfação no trabalho, o grau de percepção de reconhecimento da equipe escolar e dos pais dos alunos e estado civil como variáveis preditoras de bem-estar. Sugerem-se replicação do estudo com estudantes de pedagogia que não estejam realizando o curso em regime especial, e ainda, com professores já estabilizados no mercado de trabalho, com formação superior que não necessitem buscar um título para
manter-se no emprego.
Palavras-chave: Bem-estar; professores; dados sociodemográficos e ocupacionais.
Para ver o artigo na integra clique:http://revistaseletronicas.pucrs.br/fo/ojs/index.php/revistapsico/article/view/1414/1113
Perdão Conjugal: Uma Explicação a partir dos Valores Humanos
RESUMO
Teve-se como objetivo conhecer a relação entre o perdão conjugal e os valores humanos, bem como verifi car o poder deste último em predizer a remissão marital. Para isso, contou-se com 313 pessoas, casadas ou em união estável, do estado da Paraíba (70%) e do Piauí (30%). As idades variaram de 18 a 70 anos (M = 35,00; DP = 11,41), sendo a maioria do sexo feminino (67,7%). Estes responderam os instrumentos: Escala de Perdão Conjugal, Questionário de Valores Básicos e um Questionário Sociodemográfi co. Foram executadas duas Análises de Regressão Linear Múltipla (método Stepwise). Na primeira, tendo como variáveis previsoras as subfunções valorativas, constatou-se que a subfunção interativa explica o perdão conjugal. Contribuindo de forma direta na explicação da concessão do perdão entre casais. Na segunda, fi xaram-se como variáveis explicativas os tipos de orientação. Esta revelou que os valores sociais explicam a remissão matrimonial, contribuindo de forma direta. Diante destes resultados, conclui-se que os indivíduos que priorizam valores sociais encontram-se mais predispostos a conceder o perdão dentro do casamento.
Palavras-chave: Perdão, valores humanos, conjugalidade
Para ver o artigo na integra clique: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/tp/v25n4/v25n4a20.pdf
Engajamento escolar: explicação a partir dos valores humanos
RESUMO
O presente estudo objetivou conhecer em que medidas os valores humanos predizem o engajamento escolar. Participaram 338 estudantes, com idade média de 13,04 (DP=1,45), sendo a maioria do sexo masculino (52,4%), provenientes de escolas públicas (53,6%) e do nono ano do ensino fundamental (26,3%). Estes responderam à Escala de Engajamento Escolar, o Questionário de Valores Básicos e perguntas demográficas. Utilizouse o software estatístico SPSS para a realização de análises descritivas e inferenciais. Os resultados indicaram que os alunos que priorizam valores das subfunções interativa, normativa, suprapessoal, existência e realização dedicam-se na realização da tarefa acadêmica, ao contrário daqueles que priorizam os valores da subfunção experimentação. Ademais, constatou-se que as variáveis nível de escolaridade e natureza da instituição escolar influenciaram no engajamento escolar. Os resultados evidenciam a importância dos valores em ambiente acadêmico, mostrando a necessidade do desenvolvimento de projetos que possam estimulá-los nas escolas, sobretudo àqueles de orientação central e social.
Palavras-chave: Escola; valores; adolescência.
Para ver o artigo na integra clique: http://www.scielo.br/pdf/pee/v20n3/2175-3539-pee-20-03-00611.pdf
Medo de Ficar Solteiro: Evidências Psicométricas e de Validade de uma Medida
RESUMO
O medo de fi car solteiro pode ocasionar alterações na qualidade de vida dos indivíduos, podendo afetar o bem-estar e a autoestima. Esta pesquisa teve por objetivo validar a Escala Medo de Ficar Solteiro (EMFS) para o Brasil, apresentando evidências de sua qualidade psicométrica por meio de dois estudos. Estudo 1 contou com 172 participantes (Idade M = 23,69, DP = 7,77; 64,5% mulheres) e reproduziu a estrutura unifatorial do modelo original, com seis itens. O Estudo 2 contou com 220 participantes (Idade M = 21,90, DP = 5,64; 59,5% mulheres) e confi rmou a estrutura por meio de uma AFC, com índices satisfatórios (CFI = 0,96; TLI = 0,94), além de fornecer evidência quanto a invariância fatorial do instrumento em relação ao status de relacionamento dos participantes. Adicionalmente, apresentou-se validade convergente por meio de correlações signifi cativas com solidão e escore de satisfação com a vida, além de ter sido observada diferença entre homens e mulheres quanto ao medo de fi car solteiro. Por fi m, a medida apresentou índices adequados de confi abilidade (alfa de Cronbach, α = 0,88) e confi abilidade composta (CC = 0,82). Concluindo, a medida apresentou evidências satisfatórias para o seu uso no contexto brasileiro.
Palavras-chave: Medo de ficar solteiro, escala, evidências psicométricas.
Para ver o artigo na integra clique: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/tp/v25n4/v25n4a02.pdf
A Relação entre os Estilos Parentais e o Engajamento Escolar
RESUMO
O presente estudo objetivou conhecer a correlação entre as dimensões (responsividade e exigência) dos estilos parentais e o engajamento escolar. Participaram 313 estudantes, com idade média de 15,76 anos (DP = 1,50). A maioria do sexo feminino (55,6%) e de escola pública (77%). Os participantes responderam o Questionário de Percepção dos Pais, Escala de Engajamento Escolar e um questionário sociodemográfi co. Os resultados mostraram que a dimensão responsividade dos estilos parentais maternos se correlacionou com o fator geral da escala de engajamento escolar (r = 0,25; p< 0,01) e os fatores vigor (r = 0,24; p< 0,01), absorção (r = 0,21; p< 0,01) e dedicação (r = 0,20; p< 0,01). Analisando os resultados da MANOVA, observou-se que as dimensões (responsividade e exigência) dos estilos parentais maternos não apresentaram nenhum efeito estatisticamente signifi cativo, ao contrário do que aconteceu com a escala de engajamento escolar, onde se verifi cou diferenças signifi cativas na escolaridade [Lambda de Wilks = 0,81, F(20,979) = 3,10, p< 0,001, tamanho do efeito = 0,05], indicando que os participantes do 2º ano do ensino médio obtiveram maiores médias nos fatores dedicação, absorção e no fator geral. Conclui-se que há necessidade de um trabalho pedagógico de orientação aos pais no sentido de informar a importância do papel da responsividade parental na dedicação dos fi lhos com as atividades escolares.
Palavras-chave: Estilos parentais, engajamento escolar, adolescentes.
Para ver o artigo na integra clique: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/tp/v22n4/v22n04a07.pdf
O impacto do acolhimento institucional na vida de adolescentes
RESUMO
Objetivo: Esta pesquisa objetivou analisar o impacto do acolhimento institucional na vida de adolescentes. Participaram 11 adolescentes do sexo masculino, com idade média de 15,36 anos (DP=1,36; variando de 13 a 17 anos). Método: Utilizou-se um questionário sociodemográfico e um roteiro de entrevista semiestruturado. Para análise de dados, foram empregados o pacote estatístico SPSS (versão 21) e o software Iramuteq (versão 0.7 alpha 2). Resultados: Os resultados indicaram que mesmo na casa de acolhimento os adolescentes mantêm vínculos com familiares e amigos por meio de visitas, telefone e redes sociais. Quanto à vida acadêmica, os jovens apresentaram baixo desempenho escolar, embora tenham demonstrado uma percepção positiva da escola. Com relação às perspectivas de futuro, os participantes manifestaram a intenção de formar uma família e mantê-la. Conclusão: Por fim, ressalta-se a importância das redes de apoio social para o bem-estar do jovem institucionalizado.
Para ver o artigo na integra clique:http://pepsic.bvsalud.org/pdf/psicoped/v34n105/06.pdf
Escala de Perdão Conjugal (mofs): evidências de validade de construto no contexto brasileiro
RESUMO
O presente estudo objetivou adaptar a Escala de Perdão Conjugal (MOFS) para o contexto brasileiro, reunindo evidências de validade de construto (fatorial e consistência interna). Participaram 205 pessoas casadas da Paraíba (M = 35,8; SD = 10,49; 59% do sexo feminino). Estes responderam a MOFS e perguntas demográficas. Uma Análise Fatorial Confirmatória, com estimador MLR, permitiu comprovar a estrutura originalmente proposta, com os seguintes indicadores de ajuste: CFI = 0,94; TLI = 0,92; RMSEA (IC 95%) = 0,07 (0,04-0,09), apresentando aceitáveis evidências de fidedignidade avaliadas pelo alfa de Cronbach, homogeneidade e confiabilidade composta. Conclui-se que a MOFS apresenta evidências de aceitáveis parâmetros psicométricos, podendo ser usada em estudos futuros sobre o perdão nas relações conjugais.
Palavras-chave: Perdão Conjugal; Escala; Validade; Adaptação.
Para ver o artigo na integra clique:http://pepsic.bvsalud.org/pdf/psico/v47n2/04.pdf
Adaptação e evidências de validade e precisão do questionário de atitude frente à violência na escola
RESUMO
Este estudo objetivou verificar os parâmetros psicométricos do Questionário de atitudes frente à violência na escola (CAHV), apresentando evidências de validade e precisão. Participaram 317 indivíduos, com idade entre 12 e 17 anos (M = 13,61; DP = 1,21), a maioria do sexo feminino (54,1%), de escolas particulares (51%) da cidade de João Pessoa-PB. Estes responderam o CAHV e perguntas sociodemográficas. Uma análise fatorial exploratória ordinal Unweighted Least Squares (ULS) sugeriu uma solução unidimensional, com cargas fatoriais variando de 0,39 a 0,76, explicando 37,11% da variância total. Ademais, a escala apresentou uma consistência interna satisfatória (alfa de Cronbach = 0,93; ômega de McDonald = 0,93), observando ainda diferenças nas pontuações quanto ao sexo e categoria de escola dos participantes. Conclui-se que o CAHV apresenta parâmetros psicométricos aceitáveis, podendo ser usada adequadamente em pesquisas no contexto em que está sendo validada.
Palavras-chave: Atitudes; violência em escolas; adolescentes; escala; validade.
Para ver o artigo na integra clique:http://pepsic.bvsalud.org/pdf/gerais/v10n1/03.pdf
Escala de atitudes frente à adoção: Construção e validação
RESUMO
Esta pesquisa objetivou elaborar a Escala de Atitudes frente à Adoção (EAFA), reunindo evidências de validade fatorial e consistência interna. Dois estudos foram realizados com a população geral de João Pessoa (PB). No Estudo 1 participaram 206 pessoas, maioria do sexo feminino (60%) e solteira (65%), com média de idade de 32 anos, que responderam a EAFA e perguntas demográficas. Os itens da medida apresentaram uma estrutura trifatorial, cujos alfas de Cronbach foram superiores a 0,70. No Estudo 2 participaram 215 pessoas, maioria do sexo feminino (51,6%) e solteira (48,4%), com média de idade de 33 anos. Por meio da análise fatorial confirmatória, observou-se que a estrutura trifatorial representou a melhor alternativa, cujos alfas de Cronbach foram superiores a 0,70. Conclui-se que esse instrumento reúne evidências de validade fatorial e confiabilidade, podendo medir atitudes frente à adoção na população geral.
Palavras-chave: Atitudes; Adoção; Escala; Validade; Confiabilidade
Para ver o artigo na integra clique:http://pepsic.bvsalud.org/pdf/psico/v48n1/06.pdf
As percepções das crianças e adolescentes com câncer sobre a reinserção escolar
RESUMO
O objetivo do presente estudo é analisar as percepções que os pacientes oncológicos apresentam acerca da reinserção escolar. Para isso, adotou-se a Teoria da percepção social, porquanto orienta o comportamento e, consequentemente, é influenciado em razão dos comportamentos das outras pessoas. Participaram do estudo quatro pacientes oncológicos, com idades variando entre nove e treze anos, residentes em cidades do Estado da Paraíba. Os participantes responderam a uma entrevista com roteiro semiestruturado, foi empregado também na avaliação o desenho-estória com tema e o questionário sociodemográfico. Os dados foram analisados a partir da Análise de Conteúdo de Bardin. Os resultados indicaram que os participantes percebem a reinserção escolar como um espaço que promove o bem-estar e a motivação, como também, um contexto que reforça o sentimento de angústia. A partir disso, compreende-se que há necessidade de desenvolver um trabalho interdisciplinar que possibilite desenvolver estratégias que potencializem as habilidades do sujeito e a sua readaptação ao contexto escolar.
Palavras-chave: Neoplasias; Criança; Educação Infantil; Percepção.
Para ver o artigo na integra clique:http://pepsic.bvsalud.org/pdf/psicoped/v33n101/07.pdf
Posttraumatic Growth Inventory (PTGI): Adaptação e Validade Fatorial no Nordeste Brasileiro
RESUMO
O presente estudo objetivou verificar os parâmetros psicométricos do Posttraumatic Growth Inventory – PTGI, apresentando evidências de validade fatorial, consistência interna e etapas da sua adaptação transcultural. A amostra foi composta por 205 participantes, sua maioria do sexo feminino (59,03%), com idades variando entre 18 e 86 anos (M = 29,54; DP = 11,43). Estes responderam ao PTGI, Life Stressor Checklist – Revised e perguntas demográficas. Nas análises fatoriais confirmatórias, observa-se o modelo pentaforial como mais adequado para o PTGI, sendo estatisticamente superior ao tri e ao unifatorial. A consistência interna de seus fatores (alfa de Cronbach) variou de 0,70 a 0,86, com alfa geral de 0,92, valores considerados aceitáveis. Conclui-se que essa medida, apresentando evidências de validade de construto, pode ser usada adequadamente em pesquisas no contexto em que foi adaptada, entretanto, recomenda-se o uso do instrumento em amostras mais heterogêneas e a realização de outras análises, observando sua invariância fatorial.
Palavras-chave: psicologia positiva, crescimento pós-traumático, posttraumatic growth inventory, validade, testes psicológicos.
Para ver o artigo na integra clique: http://www.scielo.br/pdf/pusf/v22n3/2175-3563-pusf-22-03-449.pdf
Alienação parental: elaboração de uma medida para mães
RESUMO
Esta pesquisa tem por objetivo elaborar o Inventário de Práticas Maternas Alienantes e reunir evidências de sua validade pela estrutura interna. Para isso, foram realizados dois estudos. O estudo 1 contou com a participação de duzentas mães divorciadas de cidades do estado da Paraíba, com idade média de 35 anos (DP = 9,06). Por meio de uma Análise Fatorial Exploratória, visualizou-se uma estrutura unifatorial do inventário, com um índice de consistência interna de 0,83. O estudo 2 contou com 189 mães divorciadas, residentes em municípios paraibanos, com idade média de 37 anos (DP = 10,69). Nesse estudo, uma Análise Fatorial Confirmatória sugeriu uma estrutura unifatorial da medida [χ² = 141,05, χ²/ gL = 4,03, GFI = 0,87, CFI = 0,88, TLI = 0,85, RMSEA (IC90% = 0,10 – 0,14) = 0,12, CAIC = 265,89 e ECVI = 0,96]. Conclui-se que o Inventário em questão é uma medida que apresenta características psicométricas que permitem seu uso com cautela em estudos futuros.
Palavras-chave: Alienação parental; Inventários; Mães.
Para ver o artigo na integra clique:http://www.scielo.br/pdf/estpsi/v34n3/1982-0275-estpsi-34-03-00367.pdf